Sempre a segundos atrás
O acaso zombou dos nossos destinos
Cruzaram-se horários e caminhos
Quem viu quem primeiro?
Se no instante que te vi
Tu já me via
E sorria.
Não imaginas em quem eu pensava
A alguns segundos atrás.
Primeira frase quando voltei a estar só:
Nunca fiquei tão feliz com um não-beijo.
O acaso zombou dos nossos destinos
Cruzaram-se horários e caminhos
Quem viu quem primeiro?
Se no instante que te vi
Tu já me via
E sorria.
Não imaginas em quem eu pensava
A alguns segundos atrás.
Primeira frase quando voltei a estar só:
Nunca fiquei tão feliz com um não-beijo.
CA Ribeiro Neto
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ESCUTANDO NO MOMENTO: Inês [Apaga o fogo Mané] - Demônios da Garoa
LENDO NO MOMENTO: Tocaia Grande - Jorge Amado - pg. 269 || Leite Derramado - Chico Buarque - Concluído || A Normalista - Adolfo Caminha - pg. 24.
Boa Sorte || ApontArte
4 comentários:
tou pensando em quem nao deu o beijo... deve merecer o poema mesmo...
Tenho uns poemas assim, mas não coloco a palavra destino, acho um sacrilégio. Mas não vou implicar com isso, no geral, o poema está bom, e ficar feliz com um não-beijo é interessante, mas não se precisa de um beijo para gostar de encontrar um alguém, ou uma moça, eu fico feliz só em poder presenciar e poder estendê-la a minha mente por mais alguns anos.
Olha aí você falando de destino hehehe.
Esta relação destino/amor é deveras angustiante. E o "não-beijo" foi muito bem concebido para a questão. Junto da felicidade, o "não-beijo" se tornou mais interessante ainda.
Ficou muito bom.
Congratz!
"Nunca fiquei tão feliz com um não-beijo." Se essa frase tivesse sido dita, o beijo certamente aconteceria
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