Pessoa, essa poesia minha deve ser, talvez, a que eu mais gosto de todas as que fiz. Ela representa meus dois principais estilos. Ela é como se fosse o resumo de minha literatura: Ela é uma poesia, como a maioria das minhas são, com rimas definidas e com um alto nível sentimental; apesar de estar em versos, ela tem uma leitura bem cronológica e uma disposição de palavras parecida com a minha prosa, além do grande teor de comédia, sempre presente em meus contos. Por favor, se divirtam com 'Encontro de Palavras'.
Encontro de Palavras
Ontem sonhei com a palavra amor
E acordei pensando em computador
Telefonei para a palavra orgulho
E recebi um sinal mudo
Sai de casa com a palavra raiva
E dei de cara com uma antiga namorada
Conversamos com a palavra lembrança
Como se fossemos duas crianças
Almoçamos com a palavra saudade
Contando histórias de nossa mocidade
Me despedi da palavra desejo
Com um "tchau", um abraço e um beijo
Peguei o novo número de telefone
Do termo não me decepcione
E logo passei a me encontrar
Com o termo se reencontrar
Mas no nosso encontro seguinte
Encontrei a palavra rinite
Esperei qualquer palavra saudável
Até que ela me ligou, quando estava estável
E então marcamos de sair
Prum canto que precisa se bem-vestir
Sendo que disso eu não sabia
E fui para lá de chinelo, bermuda e agonia
Rindo, procuramos um outro canto
Um que tenha as palavras simples e encanto
Achamos numa esquina do Benfica
Um barzim de palavras paz e calmaria
Fomos atendidos por um garçon simpático
De palavras careca, alegre e extremamente pálido
Sei que agora estou muito feliz
Com a palavra... como é mesmo que se diz?
Não tou conseguindo identificar
Vou atrás da palavra pesquisar,
Começando pelo computador...
Lembrei! Acordei com a palavra amor!
Carlinhos Ribeiro
Ontem sonhei com a palavra amor
E acordei pensando em computador
Telefonei para a palavra orgulho
E recebi um sinal mudo
Sai de casa com a palavra raiva
E dei de cara com uma antiga namorada
Conversamos com a palavra lembrança
Como se fossemos duas crianças
Almoçamos com a palavra saudade
Contando histórias de nossa mocidade
Me despedi da palavra desejo
Com um "tchau", um abraço e um beijo
Peguei o novo número de telefone
Do termo não me decepcione
E logo passei a me encontrar
Com o termo se reencontrar
Mas no nosso encontro seguinte
Encontrei a palavra rinite
Esperei qualquer palavra saudável
Até que ela me ligou, quando estava estável
E então marcamos de sair
Prum canto que precisa se bem-vestir
Sendo que disso eu não sabia
E fui para lá de chinelo, bermuda e agonia
Rindo, procuramos um outro canto
Um que tenha as palavras simples e encanto
Achamos numa esquina do Benfica
Um barzim de palavras paz e calmaria
Fomos atendidos por um garçon simpático
De palavras careca, alegre e extremamente pálido
Sei que agora estou muito feliz
Com a palavra... como é mesmo que se diz?
Não tou conseguindo identificar
Vou atrás da palavra pesquisar,
Começando pelo computador...
Lembrei! Acordei com a palavra amor!
Carlinhos Ribeiro
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* Pessoal, tou postando na sexta, porque essa semana foi de muito trabalho e muito estudo, vocês devem ter percebido como eu estava distante da internet!
* Acho que minha poesia da semana passada serviu para algo; Pedro voltou a postar!
* Pedro, quanto ao comentário do Paulo Henrique, ele estava falando de você, não de mim!
* Marcella: 1. Eu não consigo mesmo imaginar uma comédia sua, por isso mesmo eu lhe lancei esse desafio, acho que você mesmo precisa descobri-lo! 2. Eu tenho dois blogs, para justamente fazer isso, um mais literário e outro mais depoimento. 3. Aceito o desafio, apesar de que admito que será difícil!
* Uma semana para as férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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www.aondeeuestavamesmo.blogspot.com
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ESCUTANDO NO MOMENTO: Vieste - Lenine
Vieste Na hora exata, com ares de festa E luas de prata
Vieste Com encantos, vieste, com beijos silvestres Colhidos pra mim
Vieste Com a Natureza, com as mãos camponesas Plantadas em mim
Vieste Com a cara e a coragem, com malas, viagens Pra dentro de mim, meu amor
Vieste Com encantos, vieste, com beijos silvestres Colhidos pra mim
Vieste Com a Natureza, com as mãos camponesas Plantadas em mim
Vieste Com a cara e a coragem, com malas, viagens Pra dentro de mim, meu amor
Boa Sorte!