Ontem eu estava assistindo a minissérie 'Queridos Amigos' e uma cena chamou a minha atenção. O velório de Seu Alberto. Em determinado momento, seus amigos entram no recinto, tocando um samba antigo, muito bonito.
Eu já me identifico bastante com esta minissérie, pois há muitas semelhanças entre os personagens e os meus amigos mais próximos. Mas à partir desta cena, eu consegui terminar uma poesia que tinha começado a anos e nunca tinha terminado. Falo sobre a morte, mas não de forma como sempre fazem, e sim de forma interrogativa. Vejam.
Eu já me identifico bastante com esta minissérie, pois há muitas semelhanças entre os personagens e os meus amigos mais próximos. Mas à partir desta cena, eu consegui terminar uma poesia que tinha começado a anos e nunca tinha terminado. Falo sobre a morte, mas não de forma como sempre fazem, e sim de forma interrogativa. Vejam.
MORTE
Morte
Um nome forte
Assusta que escuta
Implora quem não pode
Morte
Caso de azar ou sorte?
Me pergunto e não encontro
Algo que me conforte
Seria a nossa maior certeza?
Certeza tão incerta
De quando irá acontecer
E o luto não seria
Apenas egoísmo?
Se, teoricamente,
Iremos prum lugar
Melhor e mais bonito?
Mas no fundo, tanto faz
O que eu pensar.
Pois quando Ela chegar
Ah, eu vou chorar
Sim, chorar.
.Zeca do Riacho.
(Carlinhos Ribeiro)
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* Boa Páscoa para quem acredita!
* Bom feriado para quem não acredita!
* Bom feriado para quem não acredita!
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ESCUTANDO NO MOMENTO: Bijuterias - João Bosco - Tiro de Misericórdia
PENSANDO NO MOMENTO: Fazer um samba com jabuticabeira...
Boa Sorte
PENSANDO NO MOMENTO: Fazer um samba com jabuticabeira...
Boa Sorte
3 comentários:
mas uma prova de o tempo é um dos grandes senhores da nossa vida..
ficou boa a poesia. =D
valeu carleth!
rafael?
abraço, faman.
Da morte?
Só sei que vem...
Isso se ela vier!
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