A dança da alegria

A dança da alegria - CA Ribeiro Neto

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Do Desenho Urbano à Sombra das Árvores 5/11

Chegando na metade do conto! Quem está chegando agora, os primeiros capítulos estão abaixo.

V

Mário, na sede do partido, recebe bandeiras e santinhos da coligação e vai, junto de mais 15 jovens para o cruzamento das avenidas Gilberto Santos com Guilherme Sousa.

Marta, na sua estréia no cargo, também pega bandeiras e santinhos e também vai para o mesmo cruzamento. Ela sobe no banco da frente da kombi e leva o pessoal pras avenidas.

Quando ela chega lá, Mário já estava com sua equipe. Eles se reconhecem e vão falar um com o outro:

- Olá, Mário!

- Olá, você ainda se lembra do meu nome, Marta? Pensei que já tinha se esquecido!

- E vejo que se lembra também do meu!

- PEC, hein? Quem diria!

- Pois é! Sou militante há 4 anos! E tu?

- Eu tou no PCS há 7! Deixa só eu entregar as bandeiras direitinho pros meninos que aí a gente conversa melhor, tá?

- Tá, eu também tenho que fazer o mesmo!

E cada um foi pra sua kombi, distribuíram as coisas e foram para a sombra de uma grande árvore. Durante esse processo, os dois ficaram pensando que pessoas de partidos opostos podem sim se dar bem.
Quando se encontraram, Mário começou a conversa:

- Nos encontrarmos na sombra já é uma tradição nossa, né?

- É verdade! Que bom que temos bom gosto para escolher lugar, hein?

(Risos de ambas as partes)
E os dois conversaram bastante, até que tiveram que intervir numa batalha de bandeiras opostas. Quando conseguiram apaziguar a situação, os dois juntos deram uma lição de moral em seus coordenados, explicando-os que não precisavam brigar por disputa eleitoral.
Depois dessa, cada equipe se preparou para ir embora. Antes de se despedirem, uma pequena conversa:

- Mário, eu até já tomei de conta do seu telefone, mas não sei o seu número!

- Pois é! Aproveita e anota aí: 9977-5533.

- Anotado! Quando tiver uma nova bandeirada, eu te ligo para saber para onde você vai!

- Tá certo. (se abraçaram)

- Tchau!

- Tchau!

C. A. Ribeiro Neto.
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* Fazendo academia: mais dores e disposição, então.
* É difícil ter boas férias quando não se tem dinheiro...
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ESCUTANDO NO MOMENTO: A Estrada e O Violeiro - Nara Leão (ow mulher pr'eu gostar!)

Boa Sorte.

6 comentários:

Anônimo disse...

Tá interessante esse conto!!

Hermes disse...

se eu fosse o carinha, prefria não discutir sobre política com ela, se não fosse assim uma relação agradável aconteceria.

Anônimo disse...

Esse conto nos faz refletir sobre o q nós somos capazes de abrir mão em nome do amor...

"* É difícil ter boas férias quando não se tem dinheiro..." Discordo, acho que vc é criativo e deve inventar coisas para ter uma boas férias...

Um abraço,

VilmaSouza disse...

Oi carlinhos, muito bom to gostando, do conto. Mas quanto as férias já passei férias com tão pouco dinheiro com a família (setelokos, mais uns cumpadres) toda e fomos aos parques de Curitiba, fizemos alguns piquiniques com sucos, bolacha recheada e pão com mortadela e foi aquela festa com a galera jogando bola e brincando de carrinho de rolemã do dia inteiro. Dá pra curtir com pouco dinheiro, pensa aí que dá sim, sei que vc vai achar um jeito e de repente vai ser as suas melhores férias. Beijos e um ótimo final de semana.

Paulo Henrique Passos disse...

Cara, foi mal, não tava dando para acompanhar os textos. Mas qagora que já li, tá massa.

PEC, PCS: essa éspécie de Romeu e Julieta tá interessante.

Também percebi que os nomes sempre são com as mesmas iniciais. Por quê?

Quanto ao teu comentário, não, não foi um fato real.

Anônimo disse...

Claro que eu iria comentar qndo visitasse, ne!? Eu adoro esse tipo de história!! Vou ficar viciada...¬¬' É sério msm, viu!? Bjinho!!