Em prosseguimento à série 'Nossa Língua Portuguesa', 'Do amor e todas as suas vidas' é uma poesia que tenta, sem conseguir, óbvio, explicar o amor de uma forma nada explicativa! hehehehe Utilizo, na poesia, os sentidos de plural e singular, sujeito e objeto - colocando como opostos dentro do estudo da língua portuguesa, mas na verdade, uso outros sentidos das mesmas palavras. O mesmo faço com o autoritário e democrático, da ciência política. Assim, coloco o amor como algo que tem características opostas isoladamente, mas que acabam se completando. Não sei se vocês se lembram, mas tem um trecho dessa poesia que faz parte de uma música da Dalila Fonteles, já postado no blog dela.
Do Amor e todas as suas vidas
O amor é plural.
Sumariamente diverso
De tudo e de todas as suas vidas.
O amor é singular.
Único, incomparável
E não serve de exemplo para ninguém.
O amor é sujeito.
Ativo, inconsequente
E age tão somente por conta própria.
O amor é objeto.
Tem forma e consistência,
Apesar de ser puramente abstrato.
O amor é autoritário.
Pungente e sem lógica.
Não dá direito de escolha.
O amor é democrático.
Onipresente e é propagado
Por diferenças e olhares.
O amor é plural.
Sumariamente diverso
De tudo e de todas as suas vidas.
O amor é singular.
Único, incomparável
E não serve de exemplo para ninguém.
O amor é sujeito.
Ativo, inconsequente
E age tão somente por conta própria.
O amor é objeto.
Tem forma e consistência,
Apesar de ser puramente abstrato.
O amor é autoritário.
Pungente e sem lógica.
Não dá direito de escolha.
O amor é democrático.
Onipresente e é propagado
Por diferenças e olhares.
CA Ribeiro Neto
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* "Acabou nosso carnaval/ Ninguém ouve cantar canções/ Ninguém passa mais brincando feliz/ E nos corações/ Saudades e cinzas foi o que restou"
* Minha irmã agora faz parte do Blogs de Quinta!!! Jéssica de Sousa - www.kekadesousa.blogspot.com.
* "E no entanto é preciso cantar/ Mais que nunca é preciso cantar/ É preciso cantar e alegrar a cidade"
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ESCUTANDO NO MOMENTO: Temples of Gold - Kamelot - Quem estava escutando, na verdade, era meu irmão, senão certamente seria uma música brasileira!
LENDO NO MOMENTO: Almanaque Armorial - Ariano Suassuna - Pg. 115.
Boa Sorte
9 comentários:
Na sua presença, pouco sei do amor... ;)
Talvez eu saiba somente aquilo que Cazuza um dia falou: "O amor, na prática, é sempre ao contrário..."
Macho...
Agora deu até vergonha de dizer que sou poeta... Ou de mostrar a mina poesia... Vou já apagar meu post!
Esse Carlim é F#$%@ mermo mah!!
Sei Não viu?!
:)
Amor... é doce e amargo ao mesmo tempo!
jah li esse poema em algum canto...
preconceito com musica internacional mah! hehehe... mas eu tb prefiro a brasileira!
Nessa, apesar de tudo, ficou mais clara a relação com a língua portuguesa.
é... essa não podia deixar de comentar! ;P
Foi o final perfeito pra minha música... tava faltando algo e eis que olhando suas poesias me veio a idéia! Não é que encaixou direitinho! Um presente bom que me deste, a sua permissão!
e o tempo vai nos mudando. =)
Abraço. Uma Flor.
Bem, meu ponto de vista sobre o tema já dei. hehehehe
Adorei os primeiros versos de todas as estrofes e minhas críticas não cabem a literatura, mas a minha pessoalidade, então vou guardá-las para mim.
abraços
Ah! Concordo com o Freddy em gênero, número e grau.
kkkkkkkkkkkkkkk
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